sábado, 22 de janeiro de 2011

CUIDADOS COM A SAÚDE BUCAL DO SEU FILHO

Os primeiros dentinhos de leite do bebê começam a aparecer por volta dos seis meses de idade e os últimos aos dois anos. Esta dentição é composta por vinte dentes. Nesta fase já deve ser introduzida a higienização com escova dental, que deve ter cabeça pequena, cabo reto (para melhor apoio da criança), com cerdas macias, arredondadas e do mesmo tamanho. Deve-se também usar pequena quantidade de pasta dental, sem flúor, pois a criança engole e muitas vezes pode resultar em problemas futuros.
A mãe deve ajudar na escovação da criança, porém quando ela já adquiriu coordenação suficiente para fazer a escovação sozinha, deve-se somente fiscalizar a eficácia.
O uso do fio dental é tão importante quanto a escovação, pois dá a garantia de que não ficarão resíduos entre os dentes. Seu uso deve ser estimulado ao decorrer do crescimento da criança.
A cárie de mamadeira é uma das grandes preocupações para pais e dentistas. Ela acontece devido ao hábito das crianças de tomar mamadeira com leite açucarado à noite, sem a devida higienização bucal antes de dormir. Durante a noite, há uma diminuição do fluxo salivar e consequentemente da proteção natural do dente. Muitas vezes vários dentes são comprometidos. Para prevenir, é indicada uma técnica adequada para a idade, uso do fio dental, adoção de uma dieta equilibrada e regular, higiene bucal sempre antes de dormir e consultas regulares ao dentista para avaliação.
Os dentinhos de leite começam a ser trocados por volta dos seis anos de idade. A dentição está quase completa por volta dos doze anos, só faltando os dentes do siso.
Os pais devem ficar atentos a um dos primeiros dentes permanentes a aparecerem na boca da criança: o primeiro molar. Ele nasce por volta dos seis anos, porém atrás do último dente de leite. Como não cai nenhum dente para ele irromper, muitas vezes passa despercebido pelos pais, que não dão a devida importância à sua higienização ao pensar que é um dente de leite. 
Com isso, salientamos a importância dos pais no desenvolvimento do hábito de escovar os dentes corretamente e do uso diário do fio dental. A saúde bucal da criança, desta etapa em diante, dependerá da orientação inicial que recebeu dos pais. 
Abaixo, temos um vídeo mostrando a sequência de irrupção dos dentes, desde os decíduos (dentes de leite) até os permanentes.


Beatriz Helena Wolpe

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

5 VERDADES SOBRE A SAÚDE BUCAL DA GESTANTE




1. A gravidez não deixa os dentes “fracos”, pois não ocorre perda de minerais (cálcio e fosfato) dos dentes da mãe para formar os ossos ou os dentes do bebê.
2. O aumento das cáries nas gestantes ocorre devido a alterações nos hábitos alimentares (dieta mais rica em carboidratos e a ingestão de alimentos em intervalos menores), o que contribui para a formação da placa bacteriana.
3. Não é recomendado o uso de antissépticos bucais, pois são produtos químicos que devem ser utilizados apenas com a supervisão de um cirurgião-dentista ou do médico responsável.
4. A gravidez não causa gengivite ou periodontite. Devido a alterações hormonais, ocorre uma maior vascularização nessa região, que fica mais susceptível a infecções. No entanto, a causa da inflamação é a placa bacteriana, não a gravidez.
5. A língua deve ser higienizada, pois é nessa região que as bactérias ficam alojadas. A limpeza deve ser feita diariamente com um higienizador específico e não com escovas. Por serem muito altas, elas podem provocar enjoo na futura mãe.
Fonte: Hugo Lewgoy, professor de Odontologia da Uniban.


Clarisse Midori Machado

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

COMO MANTER UMA BOA SAÚDE BUCAL NA TERCEIRA IDADE


Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza.
Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com sucesso.
• As cáries, os problemas com a raiz dos dentes e fraturas de restaurações são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar corretamente os dentes com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.
• As pessoas mais idosas se queixam de boca seca com frequência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
• Enfermidades preexistentes (diabetes, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existentes para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
• As próteses totais (dentaduras) tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de próteses fixas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.

• A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
1. Má alimentação.
2. Higiene bucal inadequada.
3. Doenças sistêmicas, como o diabetes, enfermidades cardíacas e câncer.
4. Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
5. Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.
Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. Você pode evitar o aparecimento de problemas gengivais com uma boa higiene bucal.

Se você possui alguma dúvida sobre esse assunto, envie-nos por e-mail.


Clarisse Midori Machado

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

REFRIGERANTES: UM PROBLEMA PARA OS DENTES


Os refrigerantes destacam-se como uma das fontes mais importantes de cárie dental presentes na dieta, atingindo pessoas de todas as idades. Ácidos e subprodutos acidíferos do açúcar presente nos refrigerantes desmineralizam o esmalte dental, contribuindo para a formação das cáries. Em casos extremos, o esmalte desmineralizado, combinado com escovação inadequada, bruxismo (hábito de ranger os dentes) ou outros fatores, pode levar à perda dental.
Bebidas sem açúcar, que respondem por apenas 14 % do consumo total de refrigerantes, são menos prejudiciais
O consumo de refrigerantes nos Estados Unidos aumentou drasticamente em todos os grupos demográficos, especialmente entre crianças e adolescentes. O problema é tão grave que autoridades de saúde como a American Academy of Pediatrics começou a alertar sobre os perigos.
Quantas crianças em idade escolar bebem refrigerantes? Estimativas variam de uma em cada duas a quatro em cada cinco consumindo pelo menos um refrigerante por dia. Pelo menos uma em cada cinco crianças consome um mínimo de quatro porções por dia.
Crianças e adolescentes não são as únicas pessoas em risco. O consumo prolongado de refrigerantes tem um efeito cumulativo no esmalte dental. Conforme as pessoas vivem mais, mais pessoas terão probabilidade de apresentar problemas.
Crianças, adolescentes e adultos podem se beneficiar com a redução do número de refrigerantes que consomem, e também com as terapias bucais disponíveis. Eis algumas medidas que você pode tomar:
· Enxágue a boca com água: Depois de consumir um refrigerante, faça um bochecho com água para remover vestígios da bebida que possam prolongar o tempo que o esmalte fica exposto aos ácidos.
· Faça aplicação de flúor com o profissional: Seu dentista pode aplicar flúor na forma de espuma, gel ou solução.
Os refrigerantes são implacáveis com seus dentes. Reduzindo a quantidade que você ingere, praticando uma boa higiene bucal e buscando ajuda com seu dentista, você pode neutralizar seus efeitos e usufruir de uma saúde bucal melhor.

1 Harnack L, Stang J, Story M. Soft drink consumption among US children and adolescents: Nutritional consequences. Journal of the American Dietetic Association 1999;99:436-444.
2 Gleason P, Suitor C. Children s diets in the mid 1990s: Dietary intake and its relationship with school meal participation. Alexandria, VA: US Department of Agriculture, Food and Nutrition Service, Office of Analysis, Nutrition and Evaluation;2001.
3 Brimacombe C. The effect of extensive consumption of soda pop on the permanent dentition: A case report. Northwest Dentistry 2001;80:23-25.



quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

SAÚDE BUCAL DO BEBÊ


No primeiro semestre de vida do bebê, o leite é a sua fonte de nutrientes. O leite materno contém tudo o que o bebê precisa na quantidade e qualidade exatas, inclusive anticorpos, para um desenvolvimento saudável. Além disso, ao mamar no peito, o bebê realiza exercício, responsável inicial no crescimento harmonioso da face e dentição.
Quando o aleitamento materno não for possível, nunca coloque açúcar no leite e deve-se optar primeiramente pela utilização do copo, pois um adulto deve estar presente e prestar atenção na alimentação do bebê. Quando da utilização da mamadeira, optar por uma com bico anatômico e nunca aumentar o furo do bico, para que o bebê possa controlar o fluxo de saída do leite. Evite a posição deitada para amamentar, prevenindo assim engasgos e aspirações.
Não apresente a chupeta ao seu bebê e não deixe a criança adquirir o hábito de chupar o dedo, pois isso afeta o posicionamento dos dentes e traz prejuízos à fala e à respiração.
Por volta dos quatro meses, quando a alimentação começa a incluir comida pastosa, a papinha, a mãe deve evitar o hábito de esfriar o alimento assoprando ou introduzindo a colher na própria boca para que não transporte suas bactérias para a boca do bebê. Por esse mesmo motivo, não se deve beijar o bebê na boca.
A limpeza da boca do bebê deve ser feita diariamente, pelo menos depois da última mamada, utilizando uma gaze, fralda ou dedeira (instrumento próprio para higienização da boca do bebê), embebida em soro fisiológico.
A primeira visita ao dentista deve ser feita antes do nascimento dos primeiros dentinhos, que ocorre por volta dos seis meses. Nessa primeira visita, os pais são orientados sobre a higienização, dieta e como proceder quando os dentes começam a nascer e incomodar o bebê.
Se você tem mais alguma dúvida sobre saúde bucal dos bebês, mande por e-mail para consultorioodontologicobiocare@gmail.com.


Clarisse Midori Machado

HALITOSE

Pesquisas realizadas no Brasil revelam que aproximadamente 30% da população, cerca de 50 milhões de pessoas, sofrem com este problema.
O mau hálito incomoda todo mundo, porém o portador muitas vezes nem nota esse mal, porque rapidamente as células responsáveis pelo olfato se adaptam ao odor constante. Por isso é importante que as pessoas que convivem com portadores de mau hálito dêem o alerta.
Muito se acreditou que os problemas estomacais eram os principais responsáveis pelo mau hálito, porém essa crença tem pouca ou nenhuma evidência científica ou clínica. Na verdade, 90% das causas de halitose são provenientes de problemas da boca do paciente.
A principal causa da halitose é a diminuição do fluxo salivar, que provoca o aumento na quantidade de bactérias na boca e facilita a formação de saburra lingual (camada esbranquiçada ou amarelada na superfície da língua). Essa saburra é composta por restos de alimentos e por células descamadas que fermentam e liberam enxofre, gerando o odor desagradável. A diminuição do fluxo salivar ocorre por estresse, ingestão de bebidas alcoólicas e quentes, pouca ingestão de água durante o dia, jejum prolongado, remédios de tarja preta, drogas e cigarro.
A halitose também ocorre por má higiene bucal, doenças da gengiva, adenóides, rinites, sinusites, ou por razões sistêmicas, como diabetes, problemas renais e hepáticos, refluxos, prisão de ventre acentuada, entre outras.
Quem desconfia que possui mau hálito primeiramente deve fazer um auto-exame, verificando se a língua está esbranquiçada ou amarelada, pois isso indica a presença da saburra lingual. Outra opção é procurar seu dentista e falar abertamente sobre o assunto.
A halitose não é uma doença e sim um sinal de que algo está em desequilíbrio no organismo, devendo ser identificado através de um correto diagnóstico e tratado corretamente quando o problema se torna crônico.

Dicas para prevenir a halitose:
- Realizar uma boa higiene bucal, incluindo nesta rotina a limpeza da sua língua;
- Ter uma alimentação saudável, rica em fibras, que exercerão uma limpeza na boca, e a ingestão de, no mínimo, 2 litros de água por dia. Evite o jejum prolongado, alimentando-se a cada 4 horas;
- Quem possuir próteses removíveis ou totais deve limpá-las após cada refeição, utilizando
preferencialmente escova e produtos especiais;
- Não utilizar soluções anti-sépticas que contenham álcool em sua composição. O álcool resseca a mucosa oral, aumentando a descamação de tecidos (células), estimulando a formação de saburra lingual;
- Evitar o consumo excessivo de alimentos com odor carregado;
- Evitar o consumo excessivo de café e de bebidas alcoólicas;
- Evitar os efeitos de um estresse excessivo, adotando uma rotina de exercícios físicos regulares e uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, carboidratos, cereais integrais; além de uma rotina de relaxamento que gere algum prazer no seu dia a dia.
- Ao primeiro sinal de sangramento gengival, procurar um dentista.


Clarisse Midori Machado

DIABETES E SAÚDE BUCAL



As pesquisas mais recentes sugerem que há uma ligação entre a gengivite e o diabetes. Embora já se saiba que os diabéticos têm maior chance de desenvolver doença periodontal, novos estudos indicam que a gengivite crônica pode ser um fator de risco para o diabetes, fazendo com que as bactérias entrem na corrente sanguínea e ativem as células que produzem os sinais biológicos da inflamação e que têm um efeito destrutivo no organismo. No pâncreas, as células responsáveis pela insulina podem ser danificadas ou destruídas. Com isso, pode surgir o diabetes Tipo 2, mesmo em pessoas que não têm outros fatores de risco com relação ao diabetes.
Se os níveis de glicose no sangue de uma pessoa diabética não forem bem controlados, essa pessoa tem maior chance de desenvolver gengivite e de perder dentes quando comparado a pessoas que não têm diabetes. Como todas as infecções, a gengivite pode ser um fator que eleva o açúcar do sangue e torna o diabetes mais difícil de ser controlado.
Além da gengivite, há outros problemas bucais relacionados com o diabetes, como candidíase (sapinho - uma infecção causada por um fungo que cresce na boca), boca seca que pode causar aftas, úlceras, infecções e cáries.
Para evitar problemas dentários relacionados com o diabetes, em primeiro lugar o diabético deve controlar o nível de glicose no sangue, e então ter cuidados com os dentes e gengiva, não deixando de fazer exames minuciosos a cada seis meses. Além disso, para evitar infecções por fungo, é importante que o diabético além de manter sob controle seu nível de glicose, não fume, e se usar dentadura, que a remova e limpe-a diariamente.
É importante que a pessoa diabética mantenha seu dentista informado sobre seu estado de saúde, bem como sobre qualquer alteração e medicamentos que estão sendo utilizados. O paciente diabético requer cuidados especiais e seu dentista deve estar informado para tomar as medidas necessárias.


Se você tiver dúvidas sobre este tema, envie para consultorioodontologicobiocare@gmail.com.


Clarisse Midori Machado

HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA



A hipersensibilidade dentinária é definida como uma sensibilidade exagerada da dentina vital exposta a estímulos térmicos, químicos, mecânicos e osmóticos, como a ingestão de alimentos frios, doces, cítricos e também a escovação inadequada.
A hipersensibilidade é causada pela exposição da dentina ao meio externo. Pode acontecer devido à escovação inadequada (com força excessiva), bruxismo, contato prematuro dos dentes (por restaurações altas, ausência de alguns dentes, etc), migração da gengiva expondo o colo do dente (recessão gengival), escovação e doenças gengivais.
O diagnóstico é feito através da percepção do paciente, informando o problema ao dentista, que através de perguntas específicas e um exame clínico, irá diferenciar se esta dor é causada pela hipersensibilidade ou se é causada por cárie, infecções gengivais ou problemas no canal.
A dor típica de hipersensibilidade dentinária é curta e aguda por natureza, persistindo somente durante a aplicação do estímulo. A dor pode ser exacerbada pelo tipo de alimentação (açúcares, ácidos), pela escovação dental, bulimia, refluxos gastroesofágicos, hipertireoidismo e redução no fluxo salivar, que também ajudam na degradação das estruturas dentárias. Enquanto o contato entre os dentes causa fadiga na região do colo, os alimentos ácidos dissolvem o esmalte e a escovação termina por removê-lo mecanicamente. Há ocasiões em que somente a escovação causa exposição dentinária, quando são utilizadas escovas ou técnicas inadequadas de escovação.
Trata-se a hipersensibilidade eliminando-se a exposição dentinária, utilizando-se recursos dessensibilizadores como materiais fluoretados, restaurações e ajustes oclusais. Deve-se procurar ajuda profissional para diferenciar apropriadamente a dor de dente por cárie da hipersensibilidade ou lesão cervical não cariosa de maneira a tratá-la adequadamente. Atualmente, em nosso consultório, temos recomendado o uso do creme dental Colgate® Sensitive Pro-Alívio™. Esse creme dental da Colgate proporciona alívio instantâneo quando aplicado diretamente sobre o dente sensível, massageando por um minuto. Comprovamos em nossos pacientes no consultório e indicamos o uso continuado. A arginina e o carbonato de cálcio presentes na fórmula ligam-se à superfície da dentina, formando uma camada rica em cálcio na superfície e no interior dos túbulos dentinários, selando-os. Essa oclusão dos túbulos dentinários evita a transmissão dos estímulos causadores da dor, proporcionando o alívio imediato.
Se você tem alguma dúvida sobre este tema, envie para consultorioodontologicobiocare@gmail.com

Clarisse Midori Machado