sexta-feira, 10 de junho de 2011

AULA EXPERIMENTAL DE INGLÊS


Convite: aula experimental
Inglês para Melhor Idade
15 de junho de 2011
14:00 às 15:00h

Objetivo: Inglês para Viagem

Público-Alvo: pessoas da melhor idade interessadas
em vocabulário específico para viagem. 

Idade: a partir dos 50 anos

Local: Speed Mercês

Informações: 41 3335-0001 ou Rua Jacarezinho, 1159 - Mercês
www.speedmerces.com

Investimento financeiro: 5 x de R$120,00 ou 4 x de R$150,00
Inscrição: R$50,00

Os 5 primeiros inscritos ganharão 1 aula VIP (individual) de Informática - Alfabetização Digital

*Aproveite essa oportunidade para conhecer a nossa parceira Speed Mercês e desfrutar ao máximo suas viagens internacionais!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

RELAÇÃO ENTRE A SAÚDE BUCAL E AS DOENÇAS CARDÍACAS

Sempre escutamos que o fumo, a obesidade e o álcool são prejudiciais à saúde, principalmente ao coração. Porém, não é muito comentada a relação entre a saúde bucal e as doenças cardiovasculares. 

Estudos recentes mostram que as condições bucais são um fator de risco para as doenças cardíacas. Uma pesquisa confirmou um risco 70% maior de doenças cardiovasculares em indivíduos que escovam os dentes com menor frequência.

Quando a higienização é deficiente, há uma proliferação de bactérias que podem causar infecções nas gengivas, como a periodontite. A periodontite é encontrada em 20-30% da população entre 25 e 75 anos, e é uma inflamação nos tecidos de suporte dos dentes que pode levar à perda dentária. As proteínas inflamatórias e as bactérias presentes na periodontite penetram na corrente sanguínea, causando diversos efeitos no sistema cardiovascular. 

Outros estudos comprovaram que os adultos com periodontite apresentam maior chance de desenvolver aterosclerose (placas de gordura alojadas nas artérias do coração), aumentando assim o risco de infarto do miocárdio.

A redução da presença de bactérias e a eliminação do biofilme são partes importantes da saúde bucal e sistêmica. Esta redução e eliminação podem ser feitas pelo dentista, por meio de raspagem e nivelamento das raízes, sendo complementado pelos cuidados em casa, pelo paciente.

A melhora na condição bucal promove não só a saúde local, preservando as estruturas da boca, como reduz o risco de provocar ou agravar uma doença cardíaca.

Portanto fique atento à sua saúde bucal e sistêmica. Mantenha uma higiene oral adequada e visite seu dentista regularmente!

Beatriz Helena Wolpe

APRENDA A FAZER O AUTO-EXAME DA BOCA

 1. Lave bem a boca e remova próteses dentárias, se for o caso. Olhe atentamente a boca, sob luz adequada, e apalpe as diversas regiões do céu da boca, língua, lábios e gengiva. Os tabagistas e etilistas devem estar ainda mais atentos e fazer o auto-exame com frequência.

2. De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço e observe se há algum sinal que não tenha notado anteriormente. Toque suavemente com as pontas dos dedos todo o rosto e procure por sinais e nódulos até então desconhecidos.

3. Observe também se o seu rosto está com os dois lados do mesmo tamanho.

4. Puxe com os dedos o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Em seguida, apalpe todo o lábio. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação. Observe se os lábios estão mais avermelhados ou esbranquiçados em algum ponto.

5. Com a ponta do dedo indicador afaste a bochecha para examinar a sua parte interna. Faça isso nos dois lados.
6. Com a ponta do dedo indicador percorra toda a gengiva superior e inferior.

7. Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o assoalho da boca.

8. Incline a cabeça para trás e, abrindo a boca o máximo possível, examine atentamente o céu da boca. Palpe com o dedo indicador todo o céu da boca. Em seguida, diga ÁÁÁÁ... e observe o fundo da garganta.

9. Ponha a língua para fora e observe a parte de cima. Repita a observação com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida, puxando a língua para a esquerda, observe o lado esquerdo da mesma. Repita o procedimento para o lado direito.

10. Observe se a língua está mais esbranquiçada ou avermelhada em algum ponto ou se possui algum machucado. Sinta se algum local da língua dói mais do que outros quando você passa o dedo ou escova os dentes.

11. Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano, apalpe em toda a sua extensão com os dedos indicadores e polegar da outra mão.

12. Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se há diferenças entre eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento para o lado direito, palpando com a mão esquerda. Veja se existem caroços ou áreas endurecidas.

13. Finalmente, introduza o polegar por debaixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior.

Clarisse Midori Machado

SAIBA MAIS SOBRE O CÂNCER DE BOCA

Apesar de o câncer de boca não ser tão discutido nos meios de comunicação, segundo estatísticas do Instituto Nacional do Câncer, sua incidência ocupa o 5º lugar entre o sexo masculino e o 8º lugar entre o sexo feminino.

O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua e assoalho da boca). O câncer de lábio é mais frequente em pessoas brancas, e registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao superior. O câncer em outras regiões da boca acomete principalmente tabagistas e os riscos aumentam quando o tabagista é também alcoólatra.

Fatores de Risco
Os principais fatores de risco para desenvolver câncer da boca são o fumo e o álcool. O risco aumenta quanto maior for o número de cigarros e de doses de bebidas consumidos.
Outros fatores que também podem estar associados ao câncer da boca são: irritação mecânica crônica (por exemplo, uso de prótese mal-ajustada); alimentações pobres em vitaminas e minerais (principalmente a vitamina C); higiene bucal deficiente; exposição excessiva ao sol (câncer de lábio).

Sintomas 
O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço) são sinais de câncer de boca em estágio avançado.

Como é feito o diagnóstico
A principal forma de se detectar precocemente o câncer de boca é pelo auto-exame da boca. Quando qualquer alteração for encontrada, deve-se procurar o cirurgião-dentista que irá avaliar a necessidade da realização de uma biópsia (remoção de um pequeno fragmento para exame microscópico) para conclusão do diagnóstico.

Tratamento
Após o diagnóstico realizado pelo cirurgião-dentista, o paciente será encaminhado para o tratamento oncológico, que é feito basicamente por meio de cirurgia, associada ou não à radioterapia e à quimioterapia.

Prevenção
Pessoas com mais de 40 anos de idade, dentes fraturados, fumantes e portadores de próteses mal-ajustadas devem evitar o fumo e o álcool, promover a higiene bucal, ter os dentes tratados e fazer uma consulta odontológica de controle a cada ano. Outra recomendação é a manutenção de uma dieta saudável, rica em vegetais e frutas.
Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa). O combate ao tabagismo é igualmente importante na prevenção deste tipo de câncer.

Faça o auto-exame da boca mensalmente, procurando:
- mudanças na aparência dos lábios e da porção interna da boca, endurecimentos, caroços, feridas, sangramentos, inchações e áreas dormentes;
- mudança de coloração;
- áreas irritadas debaixo de próteses (dentaduras ou pontes móveis);
- feridas que não cicatrizam em duas semanas;
- dentes quebrados ou amolecidos.

Clarisse Midori Machado